O Clássico do Milhões foi marcado por dois tempos distintos. O Flamengo dominou o Vasco na etapa inicial, enquanto o Cruzmaltino mudou a postura nos 45 minutos finais e cresceu no duelo. Embora cada time tenha comandado um tempo, apenas o Rubro-Negro conseguiu converter o seu volume ofensivo em vantagem no placar. No clássico deste sábado (15), no Maracanã, o Fla venceu o time da Colina por 2 a 0.
O time comandado por Filipe Luís aumentou a sua distância na liderança do Carioca e chegou aos 20 pontos. Ainda na zona de classificação, o Vasco ficou em quarto lugar, com 14, e tem sua posição ameaçada na rodada.
O JOGO
Foi um primeiro tempo de apenas um time no Maracanã. O Flamengo dominou e amassou o Vasco em postura e em volume ofensivo. O Rubro-Negro começou a partida com o pé no acelerador. Para atacar e para recuperar a bola.
O Flamengo monopolizou a posse de bola e encurralou o Vasco no campo defensivo. Com um vasto repertório de jogadas, o time de Filipe Luís envolveu o trio de volantes armado por Carille e deu liberdade para Arrascaeta distribuir o jogo.
Imponente fisicamente, o time rubro-negro não deixou o Vasco ultrapassar a intermediária de defesa. Sem opções no elenco para puxar contragolpes, o Vasco ficou refém dos lançamentos longos e viu Vegetti brigar solitário no alto com a defesa adversária.
A pressão do Flamengo fez a abertura do placar se tornar questão de tempo. Com o gol amadurecido, o Rubro-Negro trabalhou com paciência até transformar o seu volume ofensivo em justiça no marcador.
Aos 28, Arrascaeta percorreu a intermediária de ataque com liberdade e chegou na frente da área com conforto para escolher a opção de passe. O uruguaio abriu em Bruno Henrique que tocou rápido em Plata. O equatoriano engatilhou o chute e foi derrubado por Zuccarello. Na batida, Bruno Henrique encheu o pé e estufou as redes do Maraca.
Embora o primeiro tempo desastroso, o Vasco ainda pode suspirar um prejuízo minimizado na reta final do primeiro tempo. Sem esboçar nenhum poder de reação, o Cruz-Maltino viu o Flamengo quase ampliar o placar. Aos 38, Varela fez a ultrapassagem pela esquerda e cruzou na pequena área. Na tentativa de cortar, Léo Jardim tocou na bola e ajeitou para Plata empurrar para o gol. Para a sorte do Vasco, o lance acabou invalidado pelo VAR por impedimento.
O intervalo serviu como um divisor de águas crucial para o Vasco. O time da Colina virou completamente a chave e voltou para o segundo tempo com uma mudança drástica na postura. Apesar de continuar com as limitações técnicas no setor ofensivo, o Cruz-Maltino rejeitou a estratégia acuada e igualou as forças com o Flamengo.
Antes de completar cinco minutos de bola rolando, Tchê Tchê recebeu com espaço na intermediária de ataque e resolveu arriscar. O arremate parou em defesa segura de Rossi, mas inaugurou uma nova versão do Vasco para o clássico.
Os comandados de Carille subiram o tom na marcação e ofereceram menos espaços para o meio-campo flamenguista trabalhar. No ataque, os laterais ultrapassaram a linha central e surgiram como alternativas para a construção. Aos 17, Puma Rodríguez levou a bola na linha de fundo e mandou na cabeça de Vegetti, que testou no travessão de Rossi.
O Flamengo sentiu a mudança do Vasco e Filipe Luís aproveitou a qualidade técnica no banco de reservas para mudar as peças do jogo. Forçado pelo crescimento do Vasco e pela lesão muscular de Michael, o técnico rubro-negro apostou nas entradas de Léo Ortiz, Everton Cebolinha, Luiz Araújo e Allan.
As substituições baixaram o ímpeto do Vasco e devolveram a posse de bola ao Flamengo. O Cruz-Maltino ainda tentou, na base abafa, arrancar o empate no fim, mas, outra vez, acabou castigado pela superioridade técnica das peças rubro-negras.
Aos 44 do segundo tempo, Everton Cebolinha recebeu na ponta esquerda, clareou no pé direito e acertou um chute na gaveta, sem chances para Léo Jardim. Com um golpe fatal, o Fla liquidou as chances do Vasco e decretou a vitória no Clássico dos Milhões.
O Flamengo monopolizou a posse de bola e encurralou o Vasco no campo defensivo. Com um vasto repertório de jogadas, o time de Filipe Luís envolveu o trio de volantes armado por Carille e deu liberdade para Arrascaeta distribuir o jogo.
Imponente fisicamente, o time rubro-negro não deixou o Vasco ultrapassar a intermediária de defesa. Sem opções no elenco para puxar contragolpes, o Vasco ficou refém dos lançamentos longos e viu Vegetti brigar solitário no alto com a defesa adversária.
A pressão do Flamengo fez a abertura do placar se tornar questão de tempo. Com o gol amadurecido, o Rubro-Negro trabalhou com paciência até transformar o seu volume ofensivo em justiça no marcador.
Aos 28, Arrascaeta percorreu a intermediária de ataque com liberdade e chegou na frente da área com conforto para escolher a opção de passe. O uruguaio abriu em Bruno Henrique que tocou rápido em Plata. O equatoriano engatilhou o chute e foi derrubado por Zuccarello. Na batida, Bruno Henrique encheu o pé e estufou as redes do Maraca.
Embora o primeiro tempo desastroso, o Vasco ainda pode suspirar um prejuízo minimizado na reta final do primeiro tempo. Sem esboçar nenhum poder de reação, o Cruz-Maltino viu o Flamengo quase ampliar o placar. Aos 38, Varela fez a ultrapassagem pela esquerda e cruzou na pequena área. Na tentativa de cortar, Léo Jardim tocou na bola e ajeitou para Plata empurrar para o gol. Para a sorte do Vasco, o lance acabou invalidado pelo VAR por impedimento.
O intervalo serviu como um divisor de águas crucial para o Vasco. O time da Colina virou completamente a chave e voltou para o segundo tempo com uma mudança drástica na postura. Apesar de continuar com as limitações técnicas no setor ofensivo, o Cruz-Maltino rejeitou a estratégia acuada e igualou as forças com o Flamengo.
Antes de completar cinco minutos de bola rolando, Tchê Tchê recebeu com espaço na intermediária de ataque e resolveu arriscar. O arremate parou em defesa segura de Rossi, mas inaugurou uma nova versão do Vasco para o clássico.
Os comandados de Carille subiram o tom na marcação e ofereceram menos espaços para o meio-campo flamenguista trabalhar. No ataque, os laterais ultrapassaram a linha central e surgiram como alternativas para a construção. Aos 17, Puma Rodríguez levou a bola na linha de fundo e mandou na cabeça de Vegetti, que testou no travessão de Rossi.
O Flamengo sentiu a mudança do Vasco e Filipe Luís aproveitou a qualidade técnica no banco de reservas para mudar as peças do jogo. Forçado pelo crescimento do Vasco e pela lesão muscular de Michael, o técnico rubro-negro apostou nas entradas de Léo Ortiz, Everton Cebolinha, Luiz Araújo e Allan.
As substituições baixaram o ímpeto do Vasco e devolveram a posse de bola ao Flamengo. O Cruz-Maltino ainda tentou, na base abafa, arrancar o empate no fim, mas, outra vez, acabou castigado pela superioridade técnica das peças rubro-negras.
Aos 44 do segundo tempo, Everton Cebolinha recebeu na ponta esquerda, clareou no pé direito e acertou um chute na gaveta, sem chances para Léo Jardim. Com um golpe fatal, o Fla liquidou as chances do Vasco e decretou a vitória no Clássico dos Milhões.
📰 | extra.globo.com
📸 | Jorge Rodrigues / AGIF
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