Rossi abriu muitos espaços na defesa do Ceará. |
A torcida fez a sua parte. O horário do jogo, atrasou a chegada de muitos vascaínos, mas a torcida cruzmaltina fez uma linda festa, com balões brancos, gritos de 'guerra' e apitaço. Pouco mais de um mês de deixar o Vasco, sob a alegação de salários e outros direitos trabalhistas atrasados, Thiago Galhardo não recebeu uma recepção nada calorosa e sendo bastante vaiado e xingado pela torcida.
Em campo, Rossi elevou a temperatura do Caldeirão a cada drible ou arrancada pela direita. De fora da área, testou o goleiro Diogo Silva e fez o cruzamento que rendeu outra boa chance com Marcos Júnior. Com os volantes chegando bem à frente e intensa movimentação pelos lados, o gol parecia maduro, mas ficou para o segundo tempo.
Logo nos primeiros minutos, Marcos Júnior obrigou o goleiro do Ceará a fazer grande defesa para evitar o gol. Com Valdívia no lugar de Tiago Reis, Luxa tentou melhorar a qualidade do passe. O desgaste pesou e a equipe teve dificuldade de manter o ritmo, mas não desistiu de buscar o gol. Incansável, Rossi, cara a cara, voltou a parar no goleiro Diogo Silva na tentativa de 'cavadinha'.
O Vasco não desistia, até que aos 34 minutos veio o gol de Danilo Barcelos, de cabeça. O lateral não estava bem, mas assim como o restante da equipe foi premiado pela insistência, fazendo Vasco 1 a 0. De falta, Valdívia quase ampliou, mas Diogo Silva espalmou para fora. Econômico, porém, eficiente, o Vasco volta a respirar e ganha fôlego para consolidar a reação no Brasileiro.
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