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Carlinhos herdou a vaga de Benítez e a missão de municiar Cano. Mas a tarefa que não era fácil, se mostrou ainda mais desafiadora pela postura do Atlético-GO. Se para o Vasco a vitória valia a vice-liderança, para o Dragão, valia a saída da zona de rebaixamento.
Com muita intensidade de marcação e velocidade na saída de bola nos pés de Janderson, os visitantes testaram a melhor defesa da competição. Na melhor delas, Fernando Miguel respondeu à altura na finalização de Chico.
Com o meio de campo engessado, pela lentidão e erros de passe, o Vasco pouco ameaçou. Isolados, um em cada ponta, Bruno César e Talles Magno não funcionaram no primeiro tempo. Na volta do intervalo, com Bruno Gomes e Vinícius entraram no lugar de Fellipe Bastos e Carlinhos, respectivamente, Ramon Menezes tentou corrigir o problema.
No duelo de estratégia à beira do gramado, Vágner Mancini estava em pequena vantagem. O Atlético voltou melhor e colocou Fernando Miguel para trabalhar. Mas torcedor que conta com uma "máquina" de fazer gols em campo, não perde a esperança.
Se a bola não chegou "redonda", Cano, mais uma vez mostrou bom posicionamento e oportunismo, ao aproveitar a sobra após a finalização de Talles para tocar na saída de Jean e marcar seu sexto gol no Brasileiro e 15º em 2020: 1 a 0, aos 16 min.
Não deu tempo de comemorar. A reposta do Dragão foi imediata. Revelado na Colina, Renato Kayser, de cabeça, deixou tudo igual, aos 17 min, e comemorou. A expectativa de um jogo aberto e eletrizante após os gols relâmpagos, no entanto, não se confirmou. Com Ribamar no lugar de Bruno César, Ramon, tentou na base da disposição buscar o resultado.
Com uma passagem de quatro anos em São Januário, Retano Kayser mostrou que ainda conhece bem os atalhos do campo do ex-clube. Ele usou a cabeça mais vez e colocou o Atlético em vantagem, aos 28 min.
Ygor Catatau mostrou serviço ao entrar no lugar de Talles, e fez uma boa jogada merecia resultar em gol, mas Jean fez duas grandes defesas. Primeiro na finalização de Cano e depois, no rebote de Pikachu.
Aos 44, Germán Cano empatou, mas o juiz Héber Roberto Lopes, após consulta ao VAR, anulou o gol alegando que a bola teria tocado no braço do atacante, quando na verdade, ela tocou no braço do zagueiro adversário. Quase ao final da partida Bruno Gomes ainda foi expulso.
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Andrey
Até agora não entendi porquê o Ramon poupou o Benítez, e aquele gol anulado pelo VAR, foi uma grande sacanagem.
ResponderExcluirEstá mais do que provado que o Benítez é o motorzinho desse time, sem ele o time perde muito na criatividade.
ResponderExcluirO time não foi tão bem hoje, porquê a ausência de Benítez muita falta. Ele é o faz tudo no meio campo. Mas também, tomar dois gols de cabeça do nosso ex-jogador, cria da base, Renato Kayser, é sacanagem.
ResponderExcluirAgora , não tem que poupar mais ninguém. No Campeonato Brasileiro, não se pode perder pontos em casa.
ResponderExcluirPQP, esse juiz tava de sacanagem com a gente. Anulou um gol legítimo do Cano.
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