Relembre a trajetória do estádio que já foi foi o "Maior do Mundo" em seus primeiros anos de existência.
DAS MÃOS DA TORCIDA
Foi assim que, em 1923, a diretoria cruzmaltina e sua torcida já começaram a vislumbrar a construção de um estádio próprio. Entretanto, para início de conversa, nada melhor que relembrar o contexto que o Vasco estava inserido naquela década do século XX.
Nos primeiros anos do futebol do clube, o Gigante da Colina usava como "casa" o campo do Andaraí, que depois veio a se transformar no estádio do América. Porém, a partir do surgimento da AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos), no dia 1 de março de 1924, tudo mudou. Isso porque, a associação que reunia os chamados clubes da elite; América, Bangu, Botafogo, Flamengo e Fluminense, previa não incluir o Vasco na nova Liga, por conta do time não ter um estádio próprio para jogo.
Logo, expondo para todo o Rio de Janeiro seu espírito de combate às ideologias aristocráticas, o Cruzmaltino iniciou um movimento que mudaria a sua história. Sem abaixar a cabeça, o Vasco arranjou forças de sua própria paixão para iniciar uma campanha memorável de arrecadação de verbas para o então objetivo que ainda estava no papel.
Dessa forma, a trajetória vascaína em busca das suas dependências privadas deu seu pontapé. Assim, o movimento tomou tamanha proporção que, somente os torcedores arrecadaram 685 contos e 895 mil réis para comprar o terreno em São Cristóvão, escolhido pelo Vasco por ser parecido com seu local de fundação - na zona portuária do Rio. Outra vantagem do lugar que hoje abriga a Rua General Almério de Moura, era o fato do custeio ser de 2.000 contos de réis (moeda da época) para a construção estádio.
INAUGURAÇÃO
A construção que durou dez meses e terminou com o emblemático estádio erguido, teve sua inauguração oficial há 94 atrás, no dia 21 de abril de 1927. O jogo marcado era Vasco x Santos, time paulista que, na época, já era considerado uma das potências nacionais.
Por mais que os mandantes tenham perdido por 5 a 3 - Evangelista, do Santos, teve a honra de ser o primeiro a balanças aquelas redes, enquanto Negrito fez o primeiro gol do Vasco, mas pouco importava o resultado, e sim a representatividade única e singular de um estádio erguido exclusivamente pelo amor a camisa.
MARCAS HISTÓRICAS
Com um clube grandioso em suas dependências, São Januário vivenciou grandes histórias e viu craques desfilarem em seus gramados. Entre eles, os três maiores artilheiros do estádio: Roberto Dinamite, com 184 gols, Romário, com 152 gols, e Ademir Marques de Menezes, com 94 gols.
Outro fator relevante é que, quando inaugurada, a Colina Histórica foi considerada o maior estádio do mundo até 1930. Entretanto, o reinado de três importantes anos chegou ao fim com a construção do Estádio Centenário, em Montevidéu – URU, que foi destinado para a primeira Copa do Mundo.
ARQUIBANCADA
Embora fosse um amistoso, no dia 31 de março de 1928, o Vasco venceu por 1 a 0 o Wanderes (URU) e, tal partida, concluiu um pedaço importante da história do estádio. Isso porque, naquele dia foi decretada a conclusão da curva das arquibancadas e a inauguração da iluminação do campo. Com isso, São Januário se tornou o primeiro estádio brasileiro a receber jogos noturnos.
DAS MÃOS DA TORCIDA
Se o maior patrimônio de um clube são seus torcedores, para os fanáticos vascaínos nada significa mais que São Januário. Isso porque, os arredores da Colina Histórica carregam marcas registradas daquele povo que lutou contra a elite para encontrar seu espaço, sinal de resistência que reproduz fielmente os sentimentos de uma torcida apaixonada pelo futebol, e pela posição do Vasco na sociedade.
Foi assim que, em 1923, a diretoria cruzmaltina e sua torcida já começaram a vislumbrar a construção de um estádio próprio. Entretanto, para início de conversa, nada melhor que relembrar o contexto que o Vasco estava inserido naquela década do século XX.
Nos primeiros anos do futebol do clube, o Gigante da Colina usava como "casa" o campo do Andaraí, que depois veio a se transformar no estádio do América. Porém, a partir do surgimento da AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos), no dia 1 de março de 1924, tudo mudou. Isso porque, a associação que reunia os chamados clubes da elite; América, Bangu, Botafogo, Flamengo e Fluminense, previa não incluir o Vasco na nova Liga, por conta do time não ter um estádio próprio para jogo.
Logo, expondo para todo o Rio de Janeiro seu espírito de combate às ideologias aristocráticas, o Cruzmaltino iniciou um movimento que mudaria a sua história. Sem abaixar a cabeça, o Vasco arranjou forças de sua própria paixão para iniciar uma campanha memorável de arrecadação de verbas para o então objetivo que ainda estava no papel.
Dessa forma, a trajetória vascaína em busca das suas dependências privadas deu seu pontapé. Assim, o movimento tomou tamanha proporção que, somente os torcedores arrecadaram 685 contos e 895 mil réis para comprar o terreno em São Cristóvão, escolhido pelo Vasco por ser parecido com seu local de fundação - na zona portuária do Rio. Outra vantagem do lugar que hoje abriga a Rua General Almério de Moura, era o fato do custeio ser de 2.000 contos de réis (moeda da época) para a construção estádio.
INAUGURAÇÃO
A construção que durou dez meses e terminou com o emblemático estádio erguido, teve sua inauguração oficial há 94 atrás, no dia 21 de abril de 1927. O jogo marcado era Vasco x Santos, time paulista que, na época, já era considerado uma das potências nacionais.
Por mais que os mandantes tenham perdido por 5 a 3 - Evangelista, do Santos, teve a honra de ser o primeiro a balanças aquelas redes, enquanto Negrito fez o primeiro gol do Vasco, mas pouco importava o resultado, e sim a representatividade única e singular de um estádio erguido exclusivamente pelo amor a camisa.
MARCAS HISTÓRICAS
Com um clube grandioso em suas dependências, São Januário vivenciou grandes histórias e viu craques desfilarem em seus gramados. Entre eles, os três maiores artilheiros do estádio: Roberto Dinamite, com 184 gols, Romário, com 152 gols, e Ademir Marques de Menezes, com 94 gols.
Outro fator relevante é que, quando inaugurada, a Colina Histórica foi considerada o maior estádio do mundo até 1930. Entretanto, o reinado de três importantes anos chegou ao fim com a construção do Estádio Centenário, em Montevidéu – URU, que foi destinado para a primeira Copa do Mundo.
ARQUIBANCADA
Embora fosse um amistoso, no dia 31 de março de 1928, o Vasco venceu por 1 a 0 o Wanderes (URU) e, tal partida, concluiu um pedaço importante da história do estádio. Isso porque, naquele dia foi decretada a conclusão da curva das arquibancadas e a inauguração da iluminação do campo. Com isso, São Januário se tornou o primeiro estádio brasileiro a receber jogos noturnos.
8 Comentários
Parabéns São Januário, orgulho da nossa história de glórias.
ResponderExcluirTe amamos São Januário. Uma obra histórica e grandiosa, erguida com o esforço de nossa torcida.
ResponderExcluirTemos orgulho de ti, São Januário. O estádio com a história mais linda do mundo.
ResponderExcluirOs anos passam e o estádio de São Januário não perde sua beleza e a sua essência. Um verdadeiro marco na história do futebol brasileiro e mundial, construído pelas mãos dos bravos torcedores vascaínos. Parabéns!!
ResponderExcluirPatrimônio histórico do Rio de janeiro, São Januário é o maior símbolo de amor de uma torcida por um grande clube.
ResponderExcluirHá 94 anos, São Januário era construído com o suor da torcida Vascaína. O estádio chegou a ser o maior da América e foi a maior resposta que o clube deu para o preconceito dos rivais e da federação.
ResponderExcluirEu vou torcer, aqui eu ergui meu templo para vencer. Eu já lutei por negros e operários. Te enfrentei, venci, fiz São Januário. Parabéns Colina Histórica!
ResponderExcluirNossa casa, nosso estádio da Colina Histórica. Que amor é esse! Te amarei por toda minha vida, meu querido São Januário. Parabéns e muitos anos de vida!
ResponderExcluirBlog Da Cruz De Malta, há 15 anos divulgando as notícias do Vasco da Gama