Jorginho é apresentado e diz que acredita na recuperação do time

Jorginho acredita na recuperação do Vasco
Jorginho cumpriu o protocolo. Ao ser apresentado como novo treinador do Vasco, nesta segunda-feira, o ex-lateral da seleção brasileira, e do próprio Cruzmaltino, garantiu que acredita na virada do time de São Januário na tabela de classificação do Brasileirão. No encerramento do primeiro turno da competição, o time ocupa a última colocação. Jorginho trará dois reforços para sua comissão técnica: o auxiliar Zinho e o preparador físico Joélton Urtiga.

"Em primeiro lugar digo que é uma grande alegria assumir o Vasco como treinador. Não poderia ter presente melhor do que esse. Me sinto honrado de retornar ao Vasco da Gama, clube que tive grande prazer e honra por construir grande história. Encaro o desafio com muita fé, acreditando que vamos sair dessa situação. Vejo grandes possibilidades pelo plantel que temos", disse Jorginho, logo nas suas primeiras palavras como treinador do Vasco.

Na sua estreia, Jorginho irá enfrentar o Flamengo, adversário que é tido como "um campeonato à parte" para o presidente Eurico Miranda. O jogo é válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil e ocorre já na próxima quarta-feira. O treinador admitiu que será um desafio duro, mas que o objetivo principal é deixar o Vasco na 1ª divisão do Brasileirão.

"Teremos um grande rival na quarta, sabemos da importância... Iniciar um trabalho com uma vitória é muito importante, em cima de um grande rival é mais importante ainda, traz mais confiança, alegria, motivação para o trabalho. Não tenha dúvida que vamos em busca disso. Temos capacidade e condições para isso. Mas o mais importante para aquilo que estamos pensando é manter uma regularidade", analisou o novo técnico.

Na coletiva, Jorginho ainda lembrou da sua passagem pelo Vasco, entre os anos de 2000-2001. Na época, o lateral-direito fez parte de uma das partidas mais lembradas e celebradas pelos torcedores do Gigante da Colina, a vitória por 4 a 3, de virada, em cima do Palmeiras pela Copa Mercosul de 2000. O treinador afirmou que o espírito de superação daquele ano precisa está presente nos jogadores vascaínos do presente.

"O que eu vivi aqui talvez foi a maior vitória ou a maior virada, que foi em 2000, quando viramos aquele jogo para 4 a 3 na Mercosul. Muitos não acreditam, mas eu vim para cá porque eu acredito. Temos a certeza de que vamos sair dessa situação. Temos que trabalhar, conversar. A melhor coisa que podemos fazer é ter um ambiente gostoso, livre", admitiu.

"Quanto a minha saída daqui, em 2001, falo com liberdade. Conversei com o Zé Luis e com o doutor Eurico, que é muito autêntico. Naquela oportunidade, surgiu uma possibilidade de greve que não partiu de mim, mas por causa disso eu saí do Vasco... Em 2013, na Copa das Confederações, tivemos um encontro. Eu e o presidente nos abraçamos, falamos o quanto existe uma admiração recíproca. Sem sombra de dúvidas, para mim, o presidente Eurico Miranda é um dos maiores dirigentes do futebol brasileiro. Senão do futebol mundial", elogiou.

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