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Foto: Thiago Ribeiro |
Sob pressão, o Cruzmaltino terá no clássico com o arquirrival Flamengo, quarta-feira, no Maracanã, a chance de redenção.
Em comparação com a equipe que encerrou a temporada passada, o Cruzmaltino perdeu cinco titulares - Henríquez, Danilo Barcelos, Richard, Guarín e Rossi - e trouxe apenas o atacante Germán Cano, autor de 41 gols em 2019.
Em sua terceira passagem pela Colina, o técnico Abel Braga é o responsável pela reformulação. Em meio à crise financeira em São Januário, a base deve ganhar cada vez mais espaço. Dos 22 jogadores relacionados para o confronto com o Bangu, 14 foram revelados no clube. O número pode aumentar ainda mais, com a promoção de outros destaques da Copinha deste ano, casos de Miranda, Nathan, Riquelme e Caio Lopes.
Com a bola rolando, o Vasco se esforçou para se impor em casa. Com a camisa 10 vaga e à espera de um dono à altura de sua tradição, o Cruzmaltino sentiu a falta de um maestro. A volta de Talles Magno, recuperado de uma lesão muscular que o tirou do fim da última temporada, não foi suficiente para amenizar a falta de criatividade da equipe.
Escolhido para desempenhar a função, Gabriel Pec foi discreto e, por vezes, ficou perdido quando caiu pelos lados. Esperança de gols, Gérman Cano tentou criar espaço com boa movimentação, mas não foi suficiente para superar a eficiente retranca do Bangu.
As melhores chances ficaram para o segundo tempo. De cabeça, Juliano levou perigo ao gol de Fernando Miguel. A resposta dos donos da casa foi na cabeçada à queima-roupa de Werley, defendida pelo goleiro Matheus Inácio.
Apesar da pressão, intensificada após a entrada de Marcos Júnior, Lucas Santos e Tiago Reis, o Vasco não traduziu em gols o domínio nos minutos finais e deixou o gramado pressionado pela torcida no primeiro teste do ano.
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Talles Magno