Pressionado pela eliminação precoce na Taça Guanabara e pela suada classificação na Copa do Brasil, o Vasco passou de fase, mas não diminuiu o tom de cobrança da torcida pela evolução de seu futebol.
Apesar da promessa de fazer uso do regulamento apenas quando necessário, o Vasco cumpriu o discurso de jogar para frente para tentar aumentar a vantagem em solo boliviano. Elogiado pela participação ofensiva no primeiro duelo, em São Januário, o trio de volantes jogou muito recuado dessa vez. Faltou velocidade e criatividade para levar o Cruzmaltino à frente.
Isolados, Marrony, Talles Magno e Germán Cano tiveram que se virar. Atrasado, Rojas não alcançou o cruzamento na área, na mais perigosa jogada dos donos da casa. A resposta do Vasco foi quase no fim do primeiro tempo, quando Talles Magno fez boa jogada individual e acertou o travessão de Banegas, que chegou a desviar com a ponta dos dedos a bola que ia morrendo dentro do gol. Nos acréscimos, Cano levou perigo na última chance antes do apito final.
A bobeada de Fernando Miguel marcou o início do segundo tempo, ao rebater na pequena área uma falta cobrada por Carreño. Na sobra, Salinas chutou para fora. Pressionado, o Oriente Petrolero tropeçava nas próprias pernas na tentativa de buscar a classificação, sem muita organização.
Ligeiramente melhor, o Vasco até chegou. Num intervalo de um minuto, Marrony teve duas chances de abrir o placar. Na primeira, Banegas fez grande defesa. Já na segunda, o atacante não pegou bem na bola, deixando de marcar com o gol vazio, após a péssima saída do goleiro boliviano. Ribamar entrou em seu lugar e numa finalização de fora da área quase marca um golaço.
No último lance da partida, já nos acréscimos, Bueno cruzou para área e a bola tocou no travessão, quase complicando o Vasco. A lamentar, as ofensas racistas destinadas aos jogadores do Vasco no banco de reservas, no segundo tempo.
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