Kelvin fez boas jogadas no ataque do Vasco. |
A obrigação de conseguir um bom resultado pressionou as duas equipes, mas parece ter afetado mais o Vasco. Afoito, o time de Alberto Valentim não conseguia trabalhar as jogadas no ataque e dava campo para o adversário. Com isso, o Corinthians, empurrado por sua torcida, teve mais domínio territorial e criou algumas chances no primeiro tempo. Nenhuma delas realmente claras, para alívio de Fernando Miguel, que substituiu Martín Silva, convocado pela seleção uruguaia.
A ausência de Maxi López, que se recupera de um corte no pé direito, também dificultou as ações ofensivas do Vasco, que não ameaçou a meta de Cássio no primeiro tempo. Kelvin, que substituiu o argentino, não foi nem a sombra do titular. A defesa cruzmaltina, ao menos, se impôs em um duelo no qual a transpiração falou mais alto que a inspiração. O resultado nos primeiros 45 minutos não poderia ser outro: 0 a 0.
No intervalo, o técnico Alberto Valentim acabou sendo expulso por ter jogado um copo no chão após escanteio dado para o adversário, nos acréscimos. O treinador chegou a invadir o campo para descontar sua ira sobre o árbitro Wilton Pereira de Sampaio, inconformado com a expulsão:
- "Ele tem bronca de mim porque marcou um pênalti inexistente no jogo contra o São Paulo quando eu ainda estava no Botafogo. Por isso que ele me expulsou", disse o treinador.
A perda de seu comandante parece ter desestabilizado o time do Vasco na segunda etapa. Jadson, logo a 1 minuto, quase abriu o placar, mas a bola saiu rente à trave. Aos 4 min, saiu o gol do time paulista. Após cruzamento de Fagner, Matheus Vital se antecipou a Raul e, de cabeça, fez 1 a 0 para o Corinthians.
Após o gol, o Vasco acordou e se lançou à frente, e poderia ter empatado a parida se o árbitro, aos 39, marcasse um pênalti claro de Avelar em Marrony. Aos 49, Henriquez ainda chutou uma bola no travessão. Mas faltou maior poder ofensivo para impedir a derrota e amenizar o medo do fantasma do rebaixamento.
No fim do jogo, os jogadores Fagner e Kelvin trocaram empurrões e a torcida vascaína se envolveu em uma confusão com a polícia paulista, na arquibancada.
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