Thiago Galhardo, de pênalti, abriu o placar para o Vasco. |
No embalo da torcida, o Vasco foi para cima do Atlético. O maior adversário, porém, era o nervosismo. Pressionado, o time cruzmaltino, tentava sem sucesso furar a retranca do Atlético pelos lados.
Dos pés de Thiago Galhardo nasceram as jogadas mais perigosas. Em uma açucarada enfiada de bola, Ríos se livrou da marcação, mas, cara a cara com Santos, chutou para fora. Na briga pela parte de cima da tabela, o Furacão era perigoso no contra-ataque. Mas a melhor chance surgiu da saída de bola errada de Henríquez. Menos mal que Raphael Veiga não alcançou o cruzamento de Pablo.
A torcida fazia a sua parte e o Vasco tentava superar suas limitações para responder. As lesões de Ramon e Rildo, ainda no primeiro tempo, aumentaram a pressão sobre Henrique, Giovanni Augusto, que entraram, e em todo o estádio.
O discurso de Maxi no vestiário, durante o intervalo, foi importante. Mais organizado, o Vasco, regido por Thiago Galhardo, pressionava, e Ríos teve outra grande chance de abrir o placar, frente a frente com o goleiro Santos. O Atlético respondeu com a bola na trave de Pablo e no chute de Léo Pereira.
Um gol era tudo o que o torcedor vascaíno queria. E a prece da torcida foi atendida no pênalti de . Aos 21 minutos, Pablo fez pênalti sobre Ríos. Galhardo bateu forte e converteu no meio do gol.
O Vasco teve chance de aumentar com o próprio Galhardo e Andrés Ríos mas não fez. Com isso, o Furacão passou a pressionar a equipe cruzmaltina, e aos 49 minutos, já nos acréscimos, Léo Pereira silenciou a Colina ao aproveitar a sobra da dividida entre Pablo e Castan para empatar.
Após o término da partida, torcedores revoltados promoveram um tumulto em frente ao estádio de São Januário. Com palavras de ordem e xingamentos a diretoria, os torcedores passaram a atirar morteiros e garrafas contra a fachada do clube. A PM foi acionada e teve que intervir com bombas de efeito moral e spray de pimenta para dispersar o grupo de revoltados.
Tags
Thiago Galhardo