Depois de três semanas de muito trabalho, o torcedor vascaíno pôde ver uma equipe organizada, aplicada, e melhor fisicamente, mas ainda carente de reforços para o ataque. Coube a Valdívia o papel de falso 9. Emprestado pelo Inter, o apoiador voltou para a capital gaúcha para reencontrar o antigo rival. Apesar da boa movimentação e troca de passes, ele ainda não é a referência ofensiva que o Cruzmaltino precisa.
Depois do empate por 1 a 1 com o Bahia, na última quarta-feira, em casa, Renato Gaúcho decidiu poupar alguns titulares para o jogo que decidirá um dos semifinalistas da Copa do Brasil, quarta-feira, em Salvador. No entanto, dominado pelo Vasco, se viu obrigado a recorrer ao banco e lançar mão do seu principal jogador, Everton Cebolinha, ainda no primeiro tempo. A mexida foi tardia. O Vasco já havia inaugurado o placar com Pikachu, de pênalti, aos 14 minutos do primeiro tempo. Com a vantagem, a equipe carioca administrou com segurança a pressão dos donos da casa e foi para o vestiário com o resultado favorável.
O segundo gol de Pikachu, belíssimo por sinal, aconteceu logo no primeiro minuto do segundo tempo, e daria ainda mais tranquilidade ao Vasco. No entanto, depois de ter validado o gol, o árbitro Rodolpho Toski resolveu consultar o VAR, e causou uma grande polêmica ao anular o gol do Vasco, marcando uma falta discutível de Rossi no início da jogada.
Aos 15 minutos, num raro cochilo da defesa, Luan lançou Pepê nas costas de Ricardo Graça e o atacante chutou cruzado para empatar a partida. Com Marrony e Talles Magno, Luxa tentou renovar o fôlego do ataque, mas a pressão do Grêmio só aumentava. Até que aos 40 minutos, Pepê aproveitou um cruzamento preciso de Léo Moura e subiu mais alto do que Henríquez para virar o jogo, para frustração e revolta do torcedor vascaíno, inconformado com a falha da arbitragem que influenciou diretamente no resultado da partida em Porto Alegre.
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